terça-feira, 28 de setembro de 2010

Some day


                  Um dia vou querer ser como tu.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Yeeeih.


Epaa, hoje fiquei mesmo feliz :D

Descobri que o curso que eu quero seguir na faculdade, já não tem matemática ( que é simplesmente a disciplina que eu mais odeio à face da terra ! Grrr )

...Por isso vou mandar f*dê-la, e anular a disciplina .|.

..se me deixarem, está claro :s

domingo, 19 de setembro de 2010

De Espírito perdido


Não sei, simplesmente não sei. Não sei quem sou, não sei o que sinto, não sei o que faço e porque o faço. Não sei. Não sei o que quero, principalmente.
Estou parada.  A pairar numa nuvem cinzenta. No meio do nada, com vista para o nada, só para a neblina. De olhos vendados, vendados para o Mundo, longe de tudo e de qualquer coisa. Só eu, a brisa, a nuvem cinzenta e a neblina, a pairar no meio de sitio nenhum, close to nothing.
É aí que vive a minha alma agora. É aí que ela paira. Portanto se me perguntarem onde está o meu espírito, eu respondo que está aí, onde o deixei, perto do nada.

Paz,    
          J.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Pills and methods.


Todos nós queremos estar num determinado estado de espírito, seja ele bom ou mau, seja ele pelos bons ou maus motivos, seja de uma boa ou má maneira. E se não conseguimos naturalmente tentamos tudo para o conseguir. É uma necessidade que temos, pelos problemas, pela falta deles, porque conseguimos algo, porque não conseguimos, por tentarmos, por falharmos, por estarmos fartos de nós próprios, por querermos ser mais. Motivos não faltam,  e maneiras de o fazer também não. Queremos é mudar as coisas, mudar-nos, mudar os sentimentos, mudar os outros, mudar o mundo, mudar a vida. E então prendemo-nos à ilusão mais barata, ou mais à mão. 
 Vivemos de ilusões, e depois passamos a viver para elas. E se não o fazemos, gostaríamos de o fazer, nem que fosse por uma única só vez. Queremos um escape, uma fuga, um esconderijo ou um bilhete só de ida. Queremos. Porque pensamos que não podemos, que não conseguimos. Então fingimos que podemos, fingimos que conseguimos.
Mas todos nós queremos algo, algo que mude a maneira de ser das coisas. Ansiamos por isso, mesmo que não admitamos. É a simplesmente assim que somos.

A minha droga é a música, e tua ?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Um desabafo



Sempre gostei de ver as estrelas, é algo que me fascina, gosto de olhá-las, conhece-las, e ter confiança com elas, ouvi-las. Gostava de as conhecer a todas, uma por uma. Saber o nome, a idade, onde vivem. Como se fossem amigas de longa data.

E às vezes fico assim, horas deitada, só a vê-las, a admirá-las.

Por vezes penso que me surpreendo de mais, com as coisas, sabem ! Fico a pensar como é tudo tão mágico aqui. Isto. Sabem, eu até acredito que exista vida fora daqui. Isto é, não será egoísta pensar que somos os únicos seres vivos a habitar um universo tão vasto, com tantos sistemas, tantas galáxias e tantos segredos ?

 Existe tanta coisa fora daqui, tanta coisa que não conhecemos, tanta coisa que nunca iremos conhecer. E é isso que nos desafia, que nos desperta a curiosidade e que nos faz querer saber mais sobre esta coisa infinita que é o universo, com tanto ainda por explorar.

 Mas no entanto, não preciso mais do que o que tenho aqui. Eu gosto disto aqui, acho mágico a forma como nós crescemos, como tudo cresce à nossa volta, como tudo se transforma. Gosto do facto de conseguirmos ver os milhões de estrelas minúsculas que se encontram a milhares de milhões de quilómetros daqui. Gosto da lua, da forma como afecta as marés, da forma como o sol reflecte a luz nela.
 E gosto principalmente das pessoas, de conhecê-las, gosto do sorriso delas, gosto da forma como entram na nossa vida, sem ser preciso muito. E às vezes, em raras vezes, da forma como parece que nos conhecemos à tanto tempo, à tanto tempo que não se pode contar, calcular, ou traduzir numa equação para génios matemáticos. É uma incógnita, algo que nunca vamos saber ao certo, mas que também não necessitamos de saber, basta saber que é muito tempo, e que, por muito que digam, vamos sempre conhecer essas pessoas, sem serem precisas muitas conversas. Basta estarmos com elas, às vezes até em silêncio. Basta uma respiração para sabermos tudo o que há a saber, e nada mais. É isso que é mágico, a forma como nos completamos sem ninguém nos ter dito nada. Sem serem precisas informações, diálogos, pesquisas, estudos. Já vem tudo cá dentro, já nasce connosco, já vem de há muito tempo.


quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Há pessoas que sem saberem nos salvam o diaa. Glad you born :)

Insónia



Era o final do dia. Estava a deprimir, os dias ficavam mais pequenos, mais sisudos, mais tristes. E eu também. Esse dia tinha sido em vão ,o anterior também, e os que se seguiriam iam do mesmo jeito. Era final de verão, ameaçando chuva. 
 
Tinha tanto para fazer, deixei por fazer. Tinha tanto para viver, deixei por viver. Era vegetal, sem acção, sem reacção. Boneco inanimado, abandonado. Fiquei parada, a vaguear numa nuvem cinzenta, no meio do nada, sem nada, por nada.
Dei por mim e já era tarde, já tinha acabado o dia, mais um dia acabado. Tentei recuperar algum sentimento, sentir algo, e pedi-te ajuda. Foste fiel, e por momentos senti-me bem. Mas depois tiveste que ir, e eu fiquei do mesmo jeito, a pairar naquela nuvem.
Fui passando as memórias de algumas conversas, até soltei alguns risos, sempre me fizeras bem, apesar de tudo. Deixei a minha imaginação usufruir do espaço e fazer gato-sapato do papel que empunhei à minha frente. Até que saiu algo com jeito, sem esforço. Depois fui apenas desabafando, por aqui e por ali. Falando e divagando, coisa que deveria fazer mais vezes. Recuperei um pouco da alegria, mas a melancolia continuava aqui, não dissuadia, não evaporava. Arrumei o quarto, passeei-me por ele, depois deitei-me. Algo não estava bem, oxalá fosse tão fácil organizar a minha cabeça, como é fácil organizar o meu quarto. Deixei-me estar a pensar numa música, e a pensar em tudo. Mas o problema é que quando pensamos em tudo, esse tudo dispersa-se e transforma-se em nada, voltei outra vez à nuvem. Já não iria fazer nada daquele dia, estava perdido. E como em todos os dias em que fico acordada até tarde, a fome rapidamente chega, fui à cozinha, olhei em volta, passeei-me por ela, pensei, voltei a pensar e nada. Nada do que ali estava fazia sentido, nada satisfazia a minha fome, voltei ao quarto, de mãos vazia, de estômago vazio, de alma vazia. Sentei-me em frente ao computador e escrevi. 

Há dias assim… :/


terça-feira, 7 de setembro de 2010

And you, What you do ?










"A Converse lança esta Primavera/Verão a campanha The Spark. Com o objectivo de "inspirar actos criativos em pessoas criativas" a campanha divulga várias curtas-metragens que acompanham o processo criativo de alguns jovens que participam na campanha. A Converse provoca assim os seus consumidores para que soltem a sua criatividade sob o mote essencial da campanha. You'r On, You're Up, You're It."

In Parq
And you ? What you do ?